quarta-feira, 4 de junho de 2008

Bate-papo com...



Lélea Rêgo Amaral



Se preparem porque há muita coisa a dizer...

Lélea é docente e pesquisadora na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB/ Campus Universitário de Jequié).


Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), Doutora em Psicologia da Educação também pela PUC/SP, ela tem muita História pra contar.


Nasceu em dezembro de 1946, na cidade de Taiobeiras, Minas Gerais. Participou do Movimento Estudantil no período de 1967, na pré-adolescência. Antes do golpe de 1964 já participava da vida política indo a comícios e passeatas a favor das reformas de base e relativos ao movimento “O petróleo é nosso”.


Quando houve a promulgação do AI5, com a intensificação da perseguição política, foi presa duas vezes. Na primeira vez foi presa em uma passeata e na segunda quando ocorreu uma invasão da polícia à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH/UFMG), onde estudava. Foi liberada as duas vezes, mas na segunda, correu um processo, o qual apontou-a como culpada, motivando prisão por um ano.


Foi encaminhada ao presídio para presos políticos de Linhares - Juiz de Fora – Minas Gerais. “Ali permaneci quatro meses, não necessitando cumprir o tempo anteriormente estipulado, porque, ao recorrermos ao Supremo Tribunal de Justiça, fui absolvida. Como já estava grávida (de meu primeiro filho, Ernesto), passei na prisão meus primeiros meses de gravidez”.


Na prisão foi vítima de tortura psicológica, às vezes simulavam invasões policiais ao presídio. Entretanto, conviveu com grande número de jovens torturados fisicamente por agentes da ditadura militar.

“A experiência, apesar de triste, foi muito rica devido ao convívio com as companheiras, presas políticas, todas dotadas de muita coragem, conhecimento, consciência política, o que favorecia a realização de discussões variadas, mas principalmente sobre a questão das desigualdades sociais. Saí da prisão ainda mais firme no propósito de contribuir com a construção de uma sociedade mais justa”.


Envolvida com política desde jovem, em 1972 mudou-se para Jequié - Bahia, cidade natal de seu marido. Inicialmente participou da luta reivindicatória dos Professores, e com o fortalecimento do movimento tornou-se a primeira presidente da então criada Associação de Professores de Jequié - APROJE .
Também foi candidata à vice-prefeita compondo uma chapa do antigo MDB. “Naquele contexto sabíamos da impossibilidade de vitória, entretanto tínhamos a consciência de que contribuíamos com o movimento de abertura democrática e com o fortalecimento de uma oposição às velhas lideranças políticas”.


Considera, também, que contribuiu para a “abertura de um espaço” que favoreceu o percurso político de seu marido, Luiz Amaral, o qual tornou-se prefeito de Jequié em 1989.


Durante a gestão de Luiz, foi Secretária Municipal do Desenvolvimento Social, onde aproveitou a oportunidade para criar programas que contemplassem a inclusão social, realizando atividades voltadas para a saúde, a educação e o lazer principalmente de crianças e jovens; e a preparação de mulheres para o trabalho visando a melhoria da renda familiar. Seu trabalho na Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social também foi voltado para a questão da consciência dos direitos de cidadania.


"Alguns dos Programas desenvolvidos, aqueles voltados para mulheres, ofereceram dados para a realização da minha dissertação de mestrado apresentada à PUC/SP, com o título "Mulher bem-informada: uma experiência educativa na cidade de Jequié".


Lélea e sua família viveram por dois períodos em São Paulo. No primeiro, durante dois anos e meio e no segundo durante seis anos. Neste segundo momento que durou de 1999 a 2004, tive a grande oportunidade de conhecer essa família meio baiana meio mineira.


Mãe de três filhos e avó de duas crianças fofíssimas, ela já passou por provas difíceis que a fizeram amadurecer e ensinar ainda mais aos que a rodeiam.


Apesar do jeito tranqüilo e sossegado, ela é um grande exemplo de mulher. Guerreira, idealista e vencedora nos motiva a lutar e acreditar em algo, por mais difícil que o seja.


quarta-feira, 21 de maio de 2008

Bate-papo com....


Felipe Giersztajn


Nascimento: 13/07/1987

Signo: Câncer

Nacionalidade: Brasileiro

Reside em: São Paulo

Esporte: Futebol e Natação

Time: São Paulo

Ator: Robin Williams

Atriz: Angelina Jolie

Filme: Bom Dia Vietnã, O Máscara

Livro: Estação Carandiru

Escritor: Fernando Morais

Ídolo: no Futebol, Rogério Ceni

Cor: Vermelho

Comida: X-salada

Hobbies: Nadar, Malhar, Sair com os amigos

Manias: Coçar o cabelo quando estou ansioso/nervoso

Uma frase
: "A vida, às vezes não deve ser entendida, simplesmente vivida".



Conheça mais a fundo...
Sua vida por enquanto tem sido dedicada aos estudos: faculdade de jornalismo, aulas de religião na sinagoga e de inglês.

"Minha religião, o
judaísmo, para quem não entende ou conhece nos seus mínimos detalhes parece ser algo difícil e chato de se cumprir; mas quem é judeu, de fato, sabe que é algo especial ser representante de um povo que lutou tanto na história da humanidade (êxodo no Egito, nas masmorras da inquisição, no Holocausto) para chegar até aqui. É um povo único, que acredita em um só Deus e confia nele para seguir em frente".

Felipe viajou para
Israel em janeiro deste ano e pôde vivenciar todas as raízes, histórias e costumes do seu povo de perto, além de perceber que “ser judeu no Brasil (São Paulo) é uma gota no oceano em relação a profundidade com que se vive sem qualquer restrição religiosa em Israel”.

Terminou o Colégio I.L. Peretz em 2004, no ano seguinte fez cursinho no
Etapa e ao final de 2005 foi aprovado na Universidade Mackenzie e na PUC em jornalismo. Optou pelo Mackenzie.

Escolheu esta profissão porque, como a maioria que a segue, gosta de ler e escrever e acredita que "se não podemos mudar totalmente o mundo, com um pequeno esforço de nossa parte podemos transformar os caminhos da sociedade e auxiliar o pensamento de uma opinião pública mais ética e verdadeira na análise dos fatos".

Pensou em prestar publicidade, psicologia e diz que muito provavelmente deve fazer pós-graduação em uma dessas áreas ou quem sabe mais uma graduação em psicologia, ao término de jornalismo.

Para quem quer saber tudo (números, análises, notícias) de futebol dos doze principais times do Brasil, Felipe indica seu bolg:
http://www.futebolnosminimosdetalhes.blogspot.com/


Bate-papo com...


Erika Cerutti

Nascimento: 12/08/1987

Signo: Leão

Nacionalidade: Brasileira

Reside em: Guarulhos

Esporte: DORMIR!

Time: Corinthians

Ator: Sean Connery

Atriz: Cate Blanchett

Filme: A Dona da História, nada cult, eu sei, mas fazer oq!?
Livro: Do amor e outros demônios

Escritor: Gabriel Garcia Márquez
Ídolo: Não sei se tenho algum

Cor: Roxo

Comida: Pizza
Hobbies: Assistir todos os seriados do universo
Manias: MUITAS! A principal, mexer no cabelo o tempo inteiro!

Uma frase: “...viver é etcétera...” – Guimarães Rosa, em Grande Sertão Veredas

Conheça mais a fundo...

“Tô tensa”, quem conhece Erika Cerutti certamente já ouviu sua frase mais característica. Estudante do 4º ano de jornalismo no Mackenzie e amante de Sex and the City, trabalha como estagiária no site www.portaldoluxo.com.br, que, curiosamente, é o mesmo lugar onde faço estágio. No entanto, não foi na faculdade nem neste estágio que a conhecí, mas sim, na área de comunicação social dos Correios, onde também trabalhamos anteriormente, inclusive, durante a mesma época. Coincidências a parte, Erika conduz o trabalho e a faculdade com um dinamismo e astral impressionantes, mostrando que o jornalismo parece realmente refletir quando pára em frente ao espelho. Sempre com opiniões interessantes sobre qualquer assunto, ela demonstra competência e determinação, seja no âmbito profissional quanto pessoal. Com um jeito descontraído e personalidade forte, Erika possui três tatuagens, que também afirmam, de certa maneira, sua irreverência e seu gosto pela estética do corpo. Muito mais do que uma companheira de trabalho...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Bate-papo com....


Eliabe de Santana Fraga Camilo

Nascimento: 27/10/80

Naturalidade: São Paulo

Reside em: Taboão da Serra

Esporte: Todos mas futebol é paixão nacional neh?

Time: o melhor - Verdão campeão !!!!

Ator: Eliabe Camilo

Atriz: Nadja Camilo

Filme: A vida é Bela

Livro: O monge e o executivo, análise da inteligência de Cristo....entre outros.

Escritor: Ricardo Gondim, Augusto Cury, Joabe Camilo

Ídolo: João Camilo Filho e Rosa Camilo

Cor: VERDE ... Hehe

Comida: lasanha....massa

Hobbies: ler...música...

Manias: Segredo..rs..rs..rs

Uma frase: "Aquele que não vive para Servir nao serve para viver"

Conheça mais a fundo...

Quando alguém te diz que trabalha no exército o que lhe vem à cabeça? Soldado de guerra? Uma pessoa que manuseia armas? Porém, Eliabe faz parte de uma área não muito conhecida do exército: a Banda Sinfônica do Exército.
Apaixonado por música, ele é cabo do
exército e toca Tuba, o que para ele não é difícil. A escolha por seguir carreira de músico surgiu “pelo prazer que a música produz.”
Apesar de já ter participado de vários concertos, em vários lugares do país, como na cidade do
Rio de Janeiro, o melhor concerto que ele já tocou, em sua opinião, foi no Teatro Municipal em comemoração à Semana do Exército Brasileiro.
Além de tocar no exército, ele sempre tocou na banda de sua igreja desde a sua adolescência, e sabe tocar diversos instrumentos como bateria, teclado, entre outros.
Além de tudo isso, Eliabe tem outra paixão: futebol. Vibra muito quando seu time do coração, Palmeiras, vence. Mas ele não apenas assiste aos jogos, mas também gosta muito de jogar uma pelada com os amigos, e isso lhe valeu algo não muito agradável: quebrou o pé e teve que ficar mais de dois meses com a perna engessada.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Bate-papo com...

Bruna Rigueiro Parron


Nascimento: 04/05/1988

Signo: Touro

Nacionalidade: Brasileira

Reside em: São Paulo

Esporte: uma boa caminhada no parque com meu namorado (será que vale? rsrsrs)

Time: Corinthians

Ator: Eric Bana

Atriz: Uma Thurman

Filme: “Como se Fosse a Primeira Vez”

Livro: Difícil... talvez “De Bagdá com Muito Amor”

Escritor
: Vinícius de Moraes

Ídolo: Meu avô Moacyr

Cor: Rosa

Comida: Japonesa

Hobbies
: Colecionar sapinhos (de pelúcia ou porcelana)

Manias: Dormir com um sapo de pelúcia, o heitor

Uma frase: “Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra também” (Oswaldo Montenegro)

Conheça mais a fundo...
Bruna nasceu e cresceu em São Paulo. Cursou o ensino fundamental no Colégio Liceu Pasteur e o médio no Objetivo. Em 2006 ingressou na Universidade Presbiteriana Mackenzie no curso de Jornalismo, pelo qual revela grande paixão. Estagiou no site Virgula e há um ano é professora de inglês na Fisk.

Ela adora passear com os amigos e com o namorado. Tem um estilo descontraído e aventureiro. Esse ano, ficou afastada da faculdade e do serviço, pois sofreu um acidente de jipe. "Meu namorado tem um jipe e adora viajar e fazer trilhas".

No começo de março planejaram seguir uma planilha para chegar de uma cidade a outra por trilhas. "Nós em um jipe e mais dois amigos em outro jipe igual, estávamos indo para a Cachoeira dos Pretos, em Joanópolis. Quando estávamos em Nazaré Paulista, à uma velocidade de 15 km por hora fizemos uma curva e no fim dela tinha um tronco que acabou entrando embaixo do carro, erguendo sua traseira e nos guiando para baixo. Capotamos 4 vezes e por pouco não caímos em uma represa. Eu fiquei bem machucada no rosto e na perna, pois escapei da parte de cima do cinto no meio do acidente".

Por estarem em um local afastado, foram socorridos pelos funcionários de um hotel que ficava do outro lado da represa. Saíram do local de barco e no hotel já tinha uma ambulância os esperando. "Entrei na ambulância e comecei a ser atendida, mas já tinham passado quatro horas desde o acidente. Fui levada para o hospital da cidade e transferida para o Hospital Santa Catarina".

Seu namorado teve apenas arranhões, já Parron teve fratura exposta no nariz, tendo que fazer cirurgia plástica para reconfigurá-lo. "Dia 4 de maio tirei os curativos, mas a recuperação total vai demorar 6 meses. Ainda estou com o rosto bem inchado, mas pelo menos estou viva e tenho história para contar, né?"

E que história hein Bruna...

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Bate-papo com...


Helena Ladeira Werneck



Helena nasceu em Santos. Veio para São Paulo em 1977 quando começou a trabalhar na Emplasa - Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo, do Governo do Estado, na época tinha 24 anos.


Em 1974 ingressou na Universidade, onde cursou Arquitetura e Urbanismo. Fez o mestrado na Universidade de Roma - La Sapienza de 1980 a 1982, retornando ao Brasil em 1983.


Posteriormente entrou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (USP) para desenvolver novo mestrado, porém só chegou à Qualificação. Atualmente tem a matrícula trancada no Doutorado de Geografia da USP.


O seu direcionamento à pessoas foi sempre o de políticas públicas ligadas ao território. Quando trabalhou no setor privado foi como consultoria ao poder público. Sua especialidade hoje é assessorar as empresas e órgãos de uma maneira geral a se relacionarem com o poder público.


Apesar de formada em Arquitetura e Urbanismo, Werneck revela que normalmente se dedica a mais de uma atividade. Realiza palestras, escreve artigos, presta consultoria e dá aulas. Já coordenou dois cursos de arquitetura - na UNG e na UNIABC.


É funcionária do Núcleo de Planejamento Estratégico desenvolvido pela Subprefeitura Casa Verde/ Cachoeirinha/ Limão, o qual tem lhe proporcionado proferir palestras e participar de eventos voltados à avaliação do modelo de gestão pública.


terça-feira, 22 de abril de 2008

Bate-papo com...


Juliana Carlos


Nascimento: 11/06/1988

Signo: Gêmeos

Naturalidade: Pereira Barreto, pereiracity para poucos

Reside em: São Paulo

Esporte: Ler?

Time: Corinthians uma vez, corínthians sempre

Ator: O brasileiro

Atriz: A brasileira?

Filme: Sempre o último que assisti, por hora: “Antes de Partir”

Livro: Os Catadores de Conchas, Feliz Ano Velho, O Caçador de Pipas

Escritor: Clarice Lispector

Ídolo: Quem conseguir sonhar e lutar por uma causa tem uma fã

Cor: Preto e branco

Comida: A da minha mãe, ai que saudade...

Hobbies: O melhor: escutar música sozinha no quarto. Recomendo pelo menos uma vez a cada grande crise

Manias: Perguntar-se sempre “por que?”

Sonho: Conquistar uma família como a minha

Uma frase: “Pedras no meu caminho guardo todas, um dia construirei um castelo” Mario Quintana


Conheça mais a fundo...
Juliana Carlos nasceu em Pereira Barreto, interior de São Paulo. Mudou-se para a capital em 2006 para cursar Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Para isso foi necessário afastar-se da família “morar sozinha não é fácil, tem lá seus prós e contras. É uma opção, como costumo dizer, não julgo ficar na casa dos pais certo ou errado, digo apenas que para os meus ideais de vida era impossível ficar por lá. Sinto falta de tudo, do ar, da minha cama, da TV ligada, do almoço corrido com meus pais, das conversas com meu irmão, dos passeios pela pracinha da minha cidade sem rumo, das risadas inocentes, das pessoas sorrindo, de tudo... Mas não era parte de mim, eu não nasci para aquilo, sempre soube que tudo era lindo, mas não era para mim, tinha seus dias contados”, é assim que Juliana explica sua vinda para São Paulo.

Atualmente, mora com algumas pessoas da sua cidade que estão fazendo cursinho em “Sampa”. Admite ser uma experiência incrível dividir o mesmo espaço, “aprende-se muito”.

Quando veio pra São Paulo decidiu que assim que possível iria se manter financeiramente para conseguir independência total. “Meu pai, óbvio, não gostou muito da idéia. Mas, completei 18 anos no domingo e na segunda-feira eu estava fazendo entrevista em grupo para telemarketing”.

Trabalhou na Empresa Atento um ano e meio, assumiu responsabilidades, conheceu como é a movimentação de uma empresa grande e como se comportar em um ambiente de trabalho. “Lá também, desenvolvi muito meu lado humano, conheci pessoas que me fizeram aprender: malícia, amizade, desconfiança, competitividade, humanismo, decepção e conquistas. Meu primeiro emprego foi minha primeira grande lição aqui em São Paulo”.

Com o tempo teve que fazer uma escolha entre ter um cargo melhor na empresa onde estava ou continuar na luta por jornalismo. Deixou tudo na Atento e dedicou-se ao estágio. Hoje, trabalha na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Paulo.

"Digo hoje com convicção, é jornalismo minha profissão! A única coisa que quero é ter condições de exercê-la dignamente. Sei que é utopia também, mas se eu desistir disso, desisto também da carreira”.

Acesse o blog de Juliana: http://www.dissequenao.blogspot.com/